Ansiedade: aspectos gerais e tratamento com enfoque nas plantas com potencial ansiolítico

  • Rodrigo Francisco de Sousa
  • Ykaro Richard Oliveira
  • Iana Bantim Felício Calou

Resumo

Estima-se que 10-30% da população mundial sofra de ansiedade. Essa doença se manifesta por sensações de mal-estar psíquico, traduzidos por uma variedade de perturbações somáticas relacionadas à hiperatividade autonômica. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os aspectos mais relevantes da ansiedade, dos seus tratamentos e das perspectivas de abordagens terapêuticas advindas das plantas medicinais. A indústria farmacêutica dispõe de um grande arsenal terapêutico para a ansiedade, não obstante, sua maioria é constituída por fármacos que atuam de forma poderosa sobre o Sistema Nervoso Central, gerando inúmeros efeitos adversos em seus usuários. Dessa forma, a busca por alternativas mais seguras e efetivas encontra nas plantas medicinais uma fonte promissora, sendo grande a variedade de plantas usadas com esse propósito, onde a maioria delas já passou por testes pré-clínicos, no entanto, estes devem ser complementados com testes clínicos a fim de atestar a segurança e a eficácia das mesmas. Foi percebido que a maioria das ervas medicinais devidamente testadas podem servir como alternativas aos ansiolíticos tradicionais em pacientes que não conseguem adesão à terapia convencional, entretanto, merecem destaque a Piper methysticum G. Forster e as plantas do genêro Passiflora, sendo essas bastante utilizadas e de eficácia comprovada, logo, a bioprospecção molecular objetivando a descoberta de novas drogas ansiolíticas tem ganhado impulso uma vez que a busca por terapias alternativas e/ou complementares está em franca ascensão por aqueles que padecem de desordens do humor e de ansiedade.
Publicado
2018-02-26
Como Citar
Sousa, R. F. de, Oliveira, Y. R., & Calou, I. B. F. (2018). Ansiedade: aspectos gerais e tratamento com enfoque nas plantas com potencial ansiolítico. Revista Intertox De Toxicologia, Risco Ambiental E Sociedade, 11(1). https://doi.org/10.22280/revintervol11ed1.327