INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS IN VITRO, IN VIVO E IN SILICO EM TOXICOLOGIA: UMA REVISÃO COMPARATIVA

Resumo

A toxicologia moderna utiliza diversas técnicas experimentais para avaliar a segurança e os efeitos de substâncias químicas. Este artigo de revisão tem como objetivo explorar e comparar as principais abordagens utilizadas: in vitro, in vivo e in silico. As técnicas in vitro envolvem experimentos realizados em células ou tecidos fora do organismo, oferecendo vantagens como a possibilidade de testes rápidos e a redução do uso de animais, mas apresentam limitações quanto à complexidade biológica. Por outro lado, os ensaios in vivo proporcionam uma visão mais abrangente dos efeitos das substâncias em organismos inteiros, embora possam envolver questões éticas e custos elevados. Já os métodos in silico empregam simulações computacionais para prever efeitos tóxicos, destacando-se pela capacidade de analisar grandes volumes de dados e pela eficiência na triagem de compostos. Esta revisão discute as características, vantagens e limitações de cada abordagem, além de analisar como elas podem ser combinadas para otimizar a pesquisa em toxicologia. A compreensão aprofundada dessas técnicas é essencial para o avanço da ciência toxicológica e a melhoria dos processos de avaliação de segurança.