POLÍTICA PÚBLICA NO COMBATE A DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: A PRESENCA DO EDUCADOR FÍSICO NA SAÚDE

  • Dr
  • Rafael de Brito Universidade São Judas Tadeu
  • Vinicius Barroso Hirota
  • Esther Lopes Ricci Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Juliana Weckx Peña Muñoz Faculdade de Medicina Veterninária e Zootecnia da USP
  • André Rinaldi Fukushima Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP https://orcid.org/0000-0001-6026-3054
  • Erico Chagas Caperuto Universidade São Judas Tadeu
Palavras-chave: Núcleo de Apoio a Saúde da Família; Idosos; Atenção Primária a Saúde

Resumo

Introdução: O número de brasileiros com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) tem subido exponencialmente. Dados do Ministério da Saúde apontam que a atividade física se caracteriza como procedimento não medicamentoso para prevenção e tratamento de diversas doenças, principalmente em relação às DCNTs, que são responsáveis por uma carga de 66% dos custos para a saúde pública. Objetivo: O objetivo da pesquisa é analisar as políticas públicas de saúde na implementação de programas destinados às práticas desportivas, sob supervisão de educadores físicos, oportunizados ao público idoso (60-69 anos), na cidade de São Bernardo do Campo. Método: Para tanto, fez-se uso da pesquisa descritiva. A coleta de dados utilizou da consulta dos dados públicos do município pela lei de acesso à informação entre os anos de 2015 a 2019. Resultados: Os resultados apontam um aumento de 8,78% no número total de óbitos por DCNTs no município, se compararmos o ano de 2015 com o de 2019. Dentre esses óbitos, as mortes por doenças cardiovasculares (1504 óbitos) é maior, em números absolutos, em relação aos óbitos por neoplasias (1361 óbitos); doenças respiratórias crônicas (273 óbitos); diabetes mellitus (125 óbitos) (2015-2019). Na média, as doenças cardiovasculares (300,8µ) são 10,5% maior do que a média de óbitos por neoplasias (272,2µ), segunda maior causa de óbitos (2015-2019). A cidade possui 35 bairros, com população idosa (60-69 anos) e 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) que possuem atividades físicos-desportivas, de responsabilidade dos educadores físicos do NASF. A distância mais longa entre o bairro e o polo NASF é de 5,3km. Conclusão: A Secretaria da Saúde de São Bernardo oportuniza vivências e atividades esportivas para idosos na faixa etária foco da pesquisa. Entretanto, dados preliminares indicam um número insuficiente de NASF para o atendimento de todos os bairros com população idosa, na faixa etária de 60 e 69 anos.

Biografia do Autor

André Rinaldi Fukushima, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP
Possui graduação em Farmácia pela Universidade São Judas Tadeu (2008). Mestrado em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (2010) e Doutorado em Toxicologia pelo departamento de Patologia Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Foi professor, ministrando a disciplina de Química farmacêutica na Universidade Guarulhos (2010 - 2014). Foi por 8 anos e meio Professor na Universidade São Judas Tadeu nos cursos de farmácia, nutrição, biologia, enfermagem, biomedicina e medicina veterinária. Ministra aulas como professor convidado em duas pós graduações. Tem experiência na área de Toxicologia, com ênfase em Análises Toxicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas: drogas de abuso, crack,cocaína, cocaetileno, toxicologia, toxicologia forense, toxicologia dos praguicidas, praguicidas, anticolinesterásicos. Mais recentemente assumiu o cargo de coordenador da pós-graduação em Saúde Coletiva na Universidade São Judas Tadeu - SP, sendo essa a primeira Pós-graduação em Saúde Coletiva ofertada por Universidade Particular pelo periodo de 1 ano. Coordena a área regulação com foco no ENADE no Centro Universitário das Américas (FAM) e é Coordenador de Pesquisa e Extensão na Faculdade de Ciências da Saúde IGESP (FASIG).
Publicado
2021-10-01
Como Citar
Roah Rodrigues, R., Rafael de Brito, Hirota, V. B., Ricci, E. L., Peña Muñoz, J. W., Fukushima, A. R., & Caperuto, E. C. (2021). POLÍTICA PÚBLICA NO COMBATE A DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: A PRESENCA DO EDUCADOR FÍSICO NA SAÚDE . Revista Intertox De Toxicologia, Risco Ambiental E Sociedade, 14(3), 26-35. https://doi.org/10.22280/revintervol14ed2.489